segunda-feira, 14 de março de 2016

DIGA NÃO AO BULLYING

Danos que o Bullying pode causar...

A vitíma pode apresentar baixa auto-estima, dificulade de relacionamento social e no desenvolvimento escola, fobia escolar, tristeza, depressão, podendo chegar ao suicídio e a atos de violência extrema contra a escola. Já os autores podem se considerar realizados e reconhecidos pelos seus colegas pelos atos de violência e poderão levar à vida adulta o comportamento agressivo e violento. As testemunhas silenciosas também sofrem, pela sua omissão e falta de coleguismo. Muitos sentem-se culpados por toda a vida.
 Desconfie se o seu filho, primo ou irmão tem os seguintes "sintomas", porque possívelmente ele é ou foi vitíma do bullying:
-Rejeitar a escola;
-Pedir para mudar de sala de aula;
-Queda no rendimento escolar;
-Passar a apresentar sinais de somatizações(diarréia, võmitos, dores abdominais, asma, insônia e pesadelos);
-Problemas emocionais(como tristeza e depressão);
-Ou sociais(como isolamentoe não participação de atividades em grupo).


Bullying no início da adolescência pode causar depressão mais tarde

Estudo observacional sugere que 30% dos casos de depressão são influenciados por algum tipo de intimidação

O bullying sofrido na adolescência pode ser a causa de depressão em cerca de 30% dos adultos que sofrem com o distúrbio. A afirmação é de uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, que, embora tenha apresentado limitações, conseguiu encontrar uma ligação entre os dois problemas em diferentes fases da vida.

Em um estudo observacional, uma equipe de pesquisadores analisou a adolescência e o início da fase adulta de quase 4 mil pessoas. Os participantes, de 13 anos, responderam a um questionário sobre a ocorrência de bullying durante a fase na qual se encontravam. Quando chegaram aos 18 anos, foram submetidos a mais perguntas, mas dessa vez, sobre possíveis sintomas e casos de depressão.
Dos 683 jovens que sofriam bullying frequentemente - mais de uma vez por semana - aos 13 anos, 14,8% eram depressivos aos 18, em comparação a 7,1% dos 1.446 indivíduos que relataram assédio moral de uma a três vezes durante um período de seis meses.
De acordo com os resultados, apenas 5,5% das pessoas que afirmaram não terem sofrido bullying durante a primeira fase da adolescência eram depressivas. Além disso, cerca de 10,1% do grupo que sofreu intimidações com frequência apresentou depressão por mais de dois anos. Nesse caso, o índice caiu para 4,1% entre as pessoas que não relataram bullying.
O estudo também mostrou que outros fatores comportamentais - problemas mentais, conflitos na família e estresse - também influenciaram os sintomas de depressão em pessoas que sofriam assédio moral com frequência: a tendência de desenvolver o distúrbio no futuro foi duas vezes maior.
Entre os relatos de bullying, os mais comuns foram xingamentos (36%) e pertences levados (23%).
E ainda conforme os resultados, a maioria dos participantes contaram que nunca se sentiram à vontade para falar sobre o bullying físico sofrido com pais ou professores.

Embora este seja um estudo observacional sem conclusões definitivas sobre causa e efeito, os responsáveis pela análise acreditam que intervenções para reduzir o bullying em escolas podem ajudar a reduzir os níveis de depressão futuramente.

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