Danos que o Bullying pode causar...
A vitíma pode apresentar baixa auto-estima, dificulade de
relacionamento social e no desenvolvimento escola, fobia escolar, tristeza,
depressão, podendo chegar ao suicídio e a atos de violência extrema contra a
escola. Já os autores podem se considerar realizados e reconhecidos pelos seus
colegas pelos atos de violência e poderão levar à vida adulta o comportamento
agressivo e violento. As testemunhas silenciosas também sofrem, pela sua
omissão e falta de coleguismo. Muitos sentem-se culpados por toda a vida.
Desconfie se o seu filho, primo ou irmão tem os
seguintes "sintomas", porque possívelmente ele é ou foi vitíma do
bullying:
-Rejeitar a escola;
-Pedir para mudar de sala de aula;
-Queda no rendimento escolar;
-Passar a apresentar sinais de somatizações(diarréia,
võmitos, dores abdominais, asma, insônia e pesadelos);
-Problemas emocionais(como tristeza e depressão);
-Ou sociais(como isolamentoe não participação de
atividades em grupo).
Bullying no início da adolescência pode causar depressão
mais tarde
Estudo
observacional sugere que 30% dos casos de depressão são influenciados por algum
tipo de intimidação
O bullying sofrido na
adolescência pode ser a causa de depressão em cerca de 30% dos adultos que
sofrem com o distúrbio. A afirmação é de uma pesquisa realizada pela
Universidade de Oxford, no Reino Unido, que, embora tenha apresentado
limitações, conseguiu encontrar uma ligação entre os dois problemas em
diferentes fases da vida.
Em
um estudo observacional, uma equipe de pesquisadores analisou a adolescência e
o início da fase adulta de quase 4 mil pessoas. Os participantes, de 13 anos,
responderam a um questionário sobre a ocorrência de bullying durante a fase na
qual se encontravam. Quando chegaram aos 18 anos, foram submetidos a mais
perguntas, mas dessa vez, sobre possíveis sintomas e casos de depressão.
Dos
683 jovens que sofriam bullying frequentemente - mais de uma vez por semana -
aos 13 anos, 14,8% eram depressivos aos 18, em comparação a 7,1% dos 1.446
indivíduos que relataram assédio moral de uma a três vezes durante um período
de seis meses.
De
acordo com os resultados, apenas 5,5% das pessoas que afirmaram não terem
sofrido bullying durante a primeira fase da adolescência eram depressivas. Além
disso, cerca de 10,1% do grupo que sofreu intimidações com frequência
apresentou depressão por mais de dois anos. Nesse caso, o índice caiu para 4,1%
entre as pessoas que não relataram bullying.
O
estudo também mostrou que outros fatores comportamentais - problemas mentais,
conflitos na família e estresse - também influenciaram os sintomas de depressão
em pessoas que sofriam assédio moral com frequência: a tendência de desenvolver
o distúrbio no futuro foi duas vezes maior.
Entre
os relatos de bullying, os mais comuns foram xingamentos (36%) e pertences
levados (23%).
E ainda conforme os resultados, a
maioria dos participantes contaram que nunca se sentiram à vontade para falar
sobre o bullying físico sofrido com pais ou professores.
Embora
este seja um estudo observacional sem conclusões definitivas sobre causa e
efeito, os responsáveis pela análise acreditam que intervenções para reduzir o
bullying em escolas podem ajudar a reduzir os níveis de depressão futuramente.
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