Como ocorre a intervenção psicopedagógica ?
A intervenção do psicopedagogo pode
ser de forma preventiva, a qual detecta as dificuldades e promove sugestões
metodológicas, orientação vocacional, educacional e ocupacional ou de forma
terapêutica. Seja em escolas, identificando alunos com dificuldades ou em
hospitais, elaborando diagnósticos das pessoas internadas. Também pode
trabalhar em centros comunitários, em consultórios ou orientando pessoas quanto
ao processo de aprendizagem. Ademais,
áreas como treinamento, educação continuada e acompanhamento de pessoas com
deficiência, aumentaram a demanda do psicopedagogo no meio empresarial. Em
contrapartida, numa linha terapêutica a função é tratar a dificuldade de aprendizagem, diagnosticando e desenvolvendo técnicas
remediativas.
A
partir do estudo da origem da dificuldade em aprender, o psicopedagogo desenvolve
atividades que estimulam as funções cognitivas que não estão ativadas no
paciente e a questão afetiva e social. O psicopedagogo contribui para a construção
da autonomia e independência, através da relação com “como eu aprendo” e “como
me relaciono com o saber”. Durante as sessões com o psicopedagogo, os recursos
como jogos, livros e computador, tem a finalidade de descobrir os estilos de
aprendizagem do paciente: ritmos, hábitos adquiridos, motivações,
ansiedades, defesas e conflitos em relação ao aprender. O psicopedagogo tem a função de auxiliar o
indivíduo que não aprende a se encontrar nesse processo, além de ajudá-lo a
desenvolver habilidades para isso.
Quando
existe a dificuldade para articular o “eu” e o “outro”, significa falta de
autonomia para a aprendizagem, acontece uma
discrepância entre o corpo, o pensamento e a emoção. Se você não tem facilidade
de interação, tem a sensação de estar ameaçado quando está em grupo, necessita
da intervenção do psicopedagogo. Quando a pessoa se sente excluída, precisa de
uma equipe estruturada para ajudá-lo com as questões cognitivas, sócio afetivas
e com a autoconfiança.
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